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  • Foto do escritorDra Fabia Z. D'Antola

Porque tanta gente tem medo de dentista? 

Atualizado: 26 de ago. de 2019


Muitos temem o motorzinho e só de ouvirem o barulho da broca já começam a sentir pânico. Outros, quando imaginam o dentista mexendo dentro de suas bocas com todos aqueles aparatos querem sair correndo. Tremedeira, respiração ofegante, frio na barriga, taquicardia e suor. São reações comuns a pessoas que têm fobia de dentistas. E não são poucos os que sofrem da chamada odontofobia . É muito comum alguns pacientes apresentarem medo de ir ao dentista. Uma das explicações prováveis é que antigamente os métodos utilizados eram desconfortáveis. Agulhas grossas para anestesias, por exemplo, ajudaram a fazer a visita ao dentista um sinônimo de dor. Mas isso faz parte de uma cultura antiga que não condiz mais com os dentistas de hoje. Mas mesmo com toda a modernização dos instrumentos utilizados pelos profissionais, algumas pessoas continuam tendo a chamada odontofobia. A explicação pode ser alguma experiência traumática vivenciada pelo paciente na infância ligada, principalmente, a dor. Uma situação bastante comum são pais que passam seu temor de dentista para os filhos. Mas, hoje em dia existem vários métodos que procuram diminuir a odontofobia e o estresse em pacientes. Especialistas na área estão desenvolvendo técnicas avançadas para serem utilizadas nos consultórios. Um caminho interessante é a criação de um vínculo afetivo. Abrir espaço para conversas sobre vida pessoal, família e trabalho é uma ótima maneira de se aproximar e inspirar confiança. Outra técnica que vem sendo utilizada recentemente é a sedação consciente ou analgesia inalatória, realizada com óxido nitroso (N2O) e oxigênio (O2). O método tem a função de acalmar e tranqüilizar o paciente antes de iniciar o tratamento. Outro fator que gera temor nos pacientes é a sensação do desconhecido. Por isso, explicar exatamente tudo o que está sendo feito e o porquê disso, ajuda a melhorar o medo das pessoas. Mas há casos em que nem as conversas francas ou a confiança no profissional são suficientes. Em casos de síndrome do pânico ou fobia aguda, o correto é encaminhar a pessoa para uma avaliação com um psicólogo ou psiquiatra. O ideal é fazer um trabalho em conjunto com esses profissionais, já que, enquanto não superar o problema, o paciente não conseguirá se submeter ao tratamento odontológico.

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